quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Escolhas... Tempos e uma angústia que ardia a cada respirar... Eu me joguei no abismo de sentir, e já não sabia o que sentia, a não ser a dor de não saber. Escolher... Ser, sentir... Palavras e significados já não têm o mesmo sentido. Querer, amar...
Bordei um nó, já não sabia mais desatá-lo, e tentei, tentei o melhor... Só não sei para quem! Meu corpo pesa, o cansaço me toma pela cabeça, que já não segue, não pensa... Habita. Meus olhos fecham já não aguentam chorar. Me sinto um zumbi, muitas vezes vontade de não mais sentir, de desistir, e mais uma vez não sei de que, de quem... De mim?
Tantas vezes pedi: me diz! Me diz logo qual o aprendizado... Qual a lição, eu juro que aprendo! Juro que faço! Mas me traz paz, me deixa respirar logo... Eu já não aguento! Eu já não quero... Desisti. Sirenes que não paravam de tocar, uma atrás da outra, e eu já não queria ouvir, e eu queria... Agora silêncio...
Eu sonhei... Eu sonhei com o carnaval, pessoas surgindo de dentro da terra, mensagens, pessoas que vão e não voltam... Eu sonhei... E acordei tarde. O dia hoje é meu, a tarde também, a noite... Escolhas... Eu fiz uma, ficar só. Não sei por quanto tempo, não quero saber... Preciso de foco, o suficiente para que me sinta... Para que ME SINTA novamente! A pele reage, os olhos também... A cabeça embaraça, não me sinto, me sinto caos... Quero dormir e acordar, acordar bem. Quero viver viva!
Não sinto a ponta de meus dedos, reflexo. Um gosto amargo na boca, reflexo. Um som que perturba, reflexo. Pensar, reflexo. Fechar os olhos, serenar...

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